sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ítalo Calvino e a Ciência Econômica


Na produção de Ítalo Calvino, um conceito dominante é a distinção entre abertura e fechamento. Já é hora desse conceito ser trazido à Ciência Econômica. O horizonte de novas possibilidades sugere como o interesse econômico é elemento da intertextualidade de linguagem. Se aceitarmos que a fundamentação da teoria do situacionismo tenha préstimo, admitiremos que a narrativa é uma criação do método científico. Concordam? A partir daí, adotar a expressão "significante epistemológico" para exprimir o papel do consumidor/investidor como participante dos modelos econômicos é bem direto. De certa forma, uma miríade de códigos referentes à teoria construtivista do situacionismo podem ser descobertos. Há ganhos aqui para a Ciência Econômica? Penso que sim.

Hein? O mala do Economista X deixou o Bruno completamente louco?

Quase. Mas ainda não cheguei a esse ponto. O parágrafo acima foi escrito por este gerador de textos aleatórios (com alguma ajudinha minha).

Um texto assim engana alguém? Engana! Vejam esta matéria no site da Nature. Que trash.

5 comentários:

  1. Caramba, que absurdo! Bem, agora faz mais sentido que papers submetidos em conferências pontuem pouco ou nada. Interessante que esses papers falsos tenham sido publicados em conferências na China e/ou com pesquisadores com afiliação chinesa. Que triste...
    Ana

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  2. Tentem publicar milhões destes textos nas revistas heterodoxas!

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  3. Me senti lendo uma coluna do Belluzzo

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  4. O marxismo, aqui, não é uma teoria da sociedade embalada na positividade científica. Ele não está integrado às ciências sociais, subordinado à pergunta de como a sociedade se reproduz. Ele, ao contrário, é crítico da razão histórica, da razão sociológica e da positividade científica. A disciplina não é um estudo de economia política ou de sociologia econômica, nem contém uma filosofia da história. Ao invés de tratar da existência empírica da verdade, como no modo corrente de se fazer ciência, trata de buscar a verdade da existência empírica. O clássico “O capital: crítica da economia política”, então, não é tratado como uma obra de reconstrução e sim de destruição da economia política. Ele critica, destrói, a ciência da riqueza alienada, aciência que não passa de mera descrição de uma realidade invertida, a ciência que padece do idealismo acrítico e do materialismo vulgar (positivismo acrítico).

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