Não é por acaso que as democracias representativas são formas dominantes de governo. Participar de forma direta -- e minimamente decente -- do processo de formulação e voto de políticas públicas e leis em geral demandaria muito tempo de nossas curtas vidas: tempo direto, gasto nos ritos processuais envolvidos em cada uma dessas etapas e tempo indireto, gasto na aquisição das competências e expertise para avaliar e votar de forma informada na variedade de assuntos -- de defesa nacional à regulação econômica -- de que consistem a administração de qualquer sociedade.
Um subproduto, talvez indesejável, dessas formas indiretas de governança é a existência de apatia e pouco engajamento ao processo político por parte de grandes frações do eleitorado. Como há indivíduos dedicados aos (e especializados nos) trâmites do processo de formulação de políticas públicas (nossos "representantes" nos vários níveis de administração), nosso envolvimento tende a se reduzir à escolha desses representantes, o que acontece de forma infrequente o suficiente para que adquirir grandes conjuntos de informação sobre os vários indivíduos que pleiteam representar nossas preferências é simplesmente taxing demais. Resultado: muitos eleitores simplesmente não conseguem expressar mais do que indiferença aos candidatos na disputa eleitoral, frequentemente utilizando "atalhos" ("rules of thumb") para decidirem em quem votar ("o mais bonito", o "incumbente", o "preferido das pesquisas", os "que são apoiados por meus amigos", etc, etc).
É razoável acreditar que dessa apatira e indiferença surge o fenômeno do "eleitor swing" (swing voter). O "eleitor swing" é o eleitor "independente", o indivíduo sem forte identificação ideológico-partidária, que pode votar em virtualmente qualquer partido. Mais importantemente, é o eleitor que permanece indeciso ao longo de quase toda a campanha, decidindo seu voto nos últimos instantes da campanha eleitoral.
Partidos e analistas políticos sabem, já há algum tempo, que ganhar o coração e mente desse tipo de eleitor é absolutamente crucial para o resultado da campanha. Foram esses eleitores, por exemplo, que deram uma inesperada vitória para Truman (partido democrático) nas eleições presidenciais americanas de 1948 -- inesperada porque Harry Truman venceu com mais de 15 pontos percentuais de vantagem para o segundo colocado quando as pesquisas de intenção de voto, até os últimos momentos da campanha, apontavam para uma apertada disputa entre ele o candidato do partido republicano, o então governador do estado de Nova York, Thomas Dewey. A vitória foi tão inesperada que até um jornal de Chicago se adiantou aos resultados das urnas, antecipando uma vitória que não aconteceu.
A Eleição Presidencial no Brasil
Essa indiferença e apatia -- com correspondente efeito no número de eleitores "swing" -- é um fator psicológico crucial para prever o resultado de uma eleição. A razão é simples: eleitores indecisos sempre são uma fração significativa dos votantes. Faltando apenas um mês para as eleições, pesquisas de opinião indicavam que 7% dos eleitores ainda estavam indecisos (ver exemplo aqui).
É verdade que isso não aparece muito. Mas se considerarmos que os votos brancos e nulos e até mesmo as abstenções, são todos -- ao menos em alguma medida -- expressão dessa apatia com o processo eleitoral, temos aí um "pool" de eleitores "swing" de magnitude impressionante. No primeiro turno dessa eleição presidencial, por exemplo, nada mais do que cerca de 29% dos eleitores se abstiveram (19,40%), votaram em branco (3,85%) ou votaram nulo (5,78%). Fosse um candidato, esse "frankstein da apatia e da indecisão" teria sido o terceiro candidato mais votado.
Quem ganhará o segundo turno?
Como as pesquisas de opinião apontam para um empate técnico entre Aécio e Dilma, não parece um exercício complicado de lógica concluir que o que estou chamando -- com alguma "liberdade poética", é verdade -- de eleitor "swing" será o agente decisório dessas eleições presidenciais. Prever o resultado desse próximo domingo reduz-se, portanto, a entender o seguinte: como decidirá esse eleitor "swing"?
O que aprendi nas incursões que faço na literatura de psicologia social me inclina a acreditar que o vencedor dessa eleição será o candidato do PSDB, Aécio Neves. Três fatores contribuirão para isso:
O efeito "underdog"
O primeiro é o "efeito underdog". O efeito "underdog" é um fenômeno típico de competições -- eleitorais mas não só -- onde os indivíduos, ao perceberem que um dado candidato é o provável vencedor, tendem a dar apoio ao candidato que espera-se perder -- esse tipo de fenômeno seria explicado por uma espécie de "desejo de ser influente".
O primeiro é o "efeito underdog". O efeito "underdog" é um fenômeno típico de competições -- eleitorais mas não só -- onde os indivíduos, ao perceberem que um dado candidato é o provável vencedor, tendem a dar apoio ao candidato que espera-se perder -- esse tipo de fenômeno seria explicado por uma espécie de "desejo de ser influente".
Há uma literatura empírica sobre o assunto, que foi tratado de forma seminal (ver artigo aqui) por Herbert Simon -- um dos economistas/cientista políticos mais brilhantes de sua geração com contribuições em mais de meia dúzia de áreas, da psicologia, passando pela economia, até à computação (Simon ganhou o chamado "Prêmio Nobel em Economia" em 1978).
Pois bem. O fato é que Aécio foi praticamente "written off" da corrida presidencial, tendo sido preterido -- os surveys de intenção de voto sugeriam -- por Marina Silva para ser o adversário de Dilma Roussef no segundo turno. Aécio deu uma "virada" -- seu "vote share" acabou sendo muito maior do que as pesquisas de boca de urna sugeriram -- e se posiciona nas últimas pesquisas divulgadas em empate técnico com a incumbente Dilma Roussef. Muitos desses eleitores indecisos e indiferentes tenderão a votar no "underdog", em Aécio, pelo simples fato -- abominável como soe -- de que ser responsável por um dos maiores "upsets" na história das eleições brasileiras será muito mais prazeroso.
O efeito "pivotal illusion"
O segundo é o que chamarei de "ilusão pivotal". Ser pivotal em um processo decisório significa simplesmente ser de importância crucial -- no caso, ser um eleitor que "influencia" o resultado da eleição. É claro que ser pivotal é impossível: como qualquer modelo econômico de "eleitor racional" nos dirá, votar é (em certo sentido) irrelevante, dado que o voto individual tem probabilidade praticamente nula de influenciar o resultado final da eleição.
Mas nosso comportamento é frequentemente baseado em crenças e percepções. E a disputa apertada entre os dois candidatos ajuda a criar a percepção de que "cada voto contará", dando origem a ilusão de que será um eleitor "pivotal". Mas por que a existência dessa ilusão favorece ao candidato do PSDB? Explico.
Pouco mais de 27 milhões não compareceram às urnas. Muitos dentro desse contingente não comparecerão mesmo: são eleitores que faleceram mas ainda estão com seus títulos ativos. Mas a vasta maioria desses eleitores são de indivíduos que, a um custo c, poderiam votar na eleição deste domingo. São eleitores que estarão fora de seus domicílios eleitorais -- -- esse c seria portanto, essencialmente, o custo de deslocamento. É claro que a distribuição desse custo é heterogênea -- para alguns significaria ir da capital para o interior; para outros, viajar do Sul/Sudeste para o Centro-Norte/Nordeste (ou vice-versa). Mas minha hipótese é que, ainda que os votos desses eleitores ausentes (e sujeitos à "ilusão pivotal") se distribuam uniformemente entre Aécio e Dilma, são os eleitores do primeiro que tenderão a aparecer em maior proporção nesse segundo turno. A razão é simples: internalizar o custo de deslocamento será proporcionalmente mais fácil para o eleitor típico do candidato do PSDB -- veja que não se trata aqui de repetir a besteira que só pobres/só ricos votam num e noutro, mas apenas notar que as pesquisas mostram que os indivíduos de maior renda estão proporcionalmente mais inclinados a votar no candidato da oposição. Em suma: a "ilusão pivotal" diminuirá o número de abstenções e a maior fatia desses votos, por questões econômicas, irá para Aécio -- uma adição que será crucial para o resultado da eleição.
Uma ilustração desse ponto são os dados na tabela logo abaixo. Eles mostram a votação de Aécio e Dilma no primeiro turno entre os eleitores que votaram em trânsito -- eleitores que podem ser vistos como uma "proxy", admitidamente imperfeita, do que seria o voto do eleitor que absteve-se no 1º turno, decidisse ele/ela aparecer para votar no 2º turno.
O efeito "networked bandwagon"
Uma ilustração desse ponto são os dados na tabela logo abaixo. Eles mostram a votação de Aécio e Dilma no primeiro turno entre os eleitores que votaram em trânsito -- eleitores que podem ser vistos como uma "proxy", admitidamente imperfeita, do que seria o voto do eleitor que absteve-se no 1º turno, decidisse ele/ela aparecer para votar no 2º turno.
O efeito "networked bandwagon"
O terceiro é o que chamarei de "networked bandwagon effect" -- uma espécie de "todos pulando no mesmo carro/onda". Comecemos observando o seguinte: povoamos nossas redes sociais de pessoas semelhantes a nós mesmos em muitas dimensões. É razoável admitir, portanto, que os sujeitos genuinamente indecisos estão também cercados de indivíduos indecisos. Ou seja: o eleitor indeciso está numa "network" de eleitores indecisos. Uma vez que um ou mais indivíduos (os "nós" da rede) dessa rede comecem a decidir seu voto, esses eleitores tenderão a "contaminar" outros eleitores indecisos em sua rede (que "pularão na onda"). É claro que a força e magnitude desse efeito depende (1) do momento em que essa decisão é feita (se for feita no último segundo, seu efeito é nulo) e (2) da "topologia" dessa rede -- quantos mais links cruzados, maior e mais rápido tende a ser esse efeito (em oposição à uma rede "flat" onde cada indivíduo tem poucas conexões).
Obviamente que a estrutura em rede de conexões sociais pode favorecer qualquer dos dois candidatos dependendo da opção dos primeiros "nós" a mudarem de status (de "indeciso" para "decidido"). Mas meu argumento é que os dois efeitos acima contribuiriam para que esse voto fosse em favor do candidato do PSDB, de modo que as redes de indecisos fizessem um "swing" majoritariamente em favor dele.
É a presença desses três efeitos -- mais salientes em eleições "mais disputadas" como essa -- que torna difícil a tarefa dos institutos de pesquisa de prever corretamente os resultados.
Conclusão
Aécio vencerá (salvo alguma declaração -- verbal ou não -- desastrada no próximo debate).
Oxalá
ResponderExcluirInteressante, mas acredito que baseado em achismos.
ResponderExcluirSinceramente, por estar do outro lado e cercado de conhecidos que votam do mesmo jeito que eu, tenho a impressão que há uma predisposição maior do eleitorado do PT em sair "á caça" de votos.
Perguntas: O primeiro efeito não poderia se reverter no segundo turno? Dado que ao menos na primeira semana deste pareceu claro o favoritismo de Aécio
O terceiro acho que é muito mais fruto do que vai surgir agora nesses últimos dias do que nos demais.
Entretanto, acredito que o segundo argumento tenha um embasamento um pouco maior.
Você não leva em consideração que o PT é um partido de chegada e que sua militância é maior do que a do PSDB - pelo menos a que sai às ruas, extrapolando as redes sociais. Mas acharia interessante uma análise sua posterior às eleições no caso de sua previsão não se mostrar correta - em qual dos 3 itens houve uma falha. Achei simplista demais seu modelo de análise, Sérgio.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário. Sim, não levei em consideração dezenas de outras coisas. Não dá para colocar tudo dentro e se sair com algo com formato e extensão de blog post (nem modelo "extenso" publicado em revista tem essa feature!)
ExcluirSim, o modelo é simplista. Aí está a beleza dele: com pouca coisa -- e coisas que qualquer um pode entender -- tenta prever um resultado "complicado".
Se quiser escrever um modelo menos simples, por favor do so e nos envie para que -- se desejar -- publiquemos aqui. Será mais do que bem-vindo.
O item 2 (o efeito da "ilusão pivotal" no comportamento dos que abstiveram-se) é, a meu ver, o mais importante. Se ele "funcionar", é capaz de mais do que compensar o efeito dos outros 2, mesmo que em direção oposta (pró-Dilma).
Sergio concordo com o Anônimo (não gosto de quem se expõem assim)mas a militância do PT é muito maior. Tem mais interessados em manter o status atual que se dispõem em ir pra ruas (cabos eleitorais que tiram proveitos para si e familiares).
ExcluirNão sei se terá o efeito esperado. Essa militância já foi muito maior e existe a internet para os acomodados do PSDB.
ExcluirPessoal,
ResponderExcluirPor favor me permitam lembrar que essa -- como muitas das coisas que escrevemos nesse blog -- é apenas uma possível "história teórica" que procura prever um fenômeno não-trivial. Fiquem à vontade para discordar e oferecer pontos de vista alternativos -- eles existem e são inúmeros. Mas por favor façam isso de forma educada e sem xingamentos. Comentários que violarem essa regra serão sumariamente deletados.
Obrigado.
Sérgio, qual é a sua opinião (e dos estudos já publicados) sobre a influência das pesquisas eleitorais nos eleitores, especialmente esses indecisos? Existe aquela história que sempre ouço da avó que "o pessoal vota no cara que ganha só pra falar que ganhou as eleições", igualzinho acontece com futebol?
ExcluirA evidência é inconclusiva -- se interessar, dê uma olhada na ampla revisão da literatura feieta por Lillina Castillo em sua tese de doutorado (https://etd.ohiolink.edu/!etd.send_file?accession=osu1118847666&disposition=inline).
ExcluirA evidência sugere que esses efeitos tendem a serem mediados pelo tipo de campanha (negativa ou propositiva) e das características do candidato (dê uma olhada no estudo de Matthew Baum e Marion Just para as eleições primárias nos EUA em 2008). Mais importantemente, a evidência também sugere que os dois efeitos existem mas que tendem a se cancelarem.
De qualquer forma, eu ainda acredito que esses efeitos serào pequenos e que o efeito principal virá da mudança de comportamento (provocada pela "ilusão de ser pivotal") dos que abstiveram-se no 1 turno -- para os quais, os votos em trânsito no 1 turno são, a meu ver, uma boa aproximação. Vamos ver.
Meus caros,
ExcluirSó uma evidência anedótica meio boba. Tenho uma reunião em São Paulo segunda, dia 27, pela manhã. Já havia combinado com minha esposa de passarmos o final de semana em Sampa (que é ótima). Eu achava que a eleição seria no primeiro domingo de novembro. Quando descobrimos que a eleição seria dia 28, desistimos mesmo sabendo que esta nunca será decidida por um voto em favor da Dilma (com nossos dois votos, o Aécio ganharia). Agora, tenho uma indagação. Para votar em trânsito, você deveria se inscrever até 21 de agosto (algo assim - fui checar quando descobri esta questão da data), o que inviabilizava os votos em trânsito meu e de minha esposa. Não existe um viés de seleção, então, ao analisar os votos em trânsito? Será que as pessoas mais bem informadas (que tenderiam a apoiar determinada candidatura) seriam aquelas que se inscreveram? Ou seja, os apoiadores da outra candidatura não s inscreveram, não votaram no primeiro turno mas estariam dispostos a votar no segundo?
Um grande abraço!
Sergio,
ResponderExcluirEm primeiro lugar parabéns pelo post, achei bem interessante. Creio que sejam pontos relevantes.
Mas tem uma coisa que eu faria uma ressalva. O PSDB me parece bem incompetente em buscar o eleitor mediano. Muitas vezes eles parecem pregar mais para os seus eleitores cativos e aqueles que odeiam o PT (e já votariam neles de qualquer jeito) que para os que deveriam buscar.
Acho que o candidato Aécio Neves se deu conta disso e tentou algumas estratégias que considero mais inteligentes (mais propostas e críticas mais inteligentes, p. ex.). Mas ainda assim, em alguns momentos ele caiu um pouco na coisa da denúncia moral, do "contra tudo isso que está aí", e tal. Que convenhamos, já mostrou não funcionar.
Então no fim das contas não sei se ele terá capacidade de atrair muitos indecisos.
O que vc acha?
Obs: Isso não é torcida, pretendo votar nele mesmo por discordar da política econômica da Dilma.
Marcelo
Concordo: a campanha do PSDB tem enorme dificuldade em mostrar, em linguagem simples, como as promessas que fazem impactarão o bolso do eleitor. Se você não construir os canais de causação entre as bandeiras do partido (seja "privatizaçào", seja "reforma tributária", seja "melhro educação") e a melhoria material na vida das pessoas (cujo denominador comum universal é $$$), o eleitor típico (com pouca instrução e spam de atenção) não fará isso por eles. Veja por exemplo, como o PT desconstruiu a Marina explorando de forma simples a ligação entre a bandeira da "independência do BC" e o bem-estar material das pessoas (o exemplo não é o melhor porque usaram argumentos causais cretinos, mas o fato é que funcionou; o que ilustra que o mesmo pode ser feito sem que seja preciso invocar mentiras).
ExcluirDito isto, ainda penso que o que dará vitória para o Aécio não será tanto o swing dos indecisos (que podem, pelo bandwagon ou pelo underdog, se dividir quase que igualmente entre os dois candidatos), mas o "swing" de parte dos que abstiveram-se no 1 turno -- que são muitos (quase 20% do eleitorado) e serão majoritariamente pró-Aécio. We shall see.
Wishful thinking.
ResponderExcluirEsqueceu o efeito mais forte: enxerga-se aquilo que se quer enxergar.
ResponderExcluirO resto é o que os psicólogos chamam de racionalização.
Você escolheu quem ganhou, depois usou um método para chegar à sua conclusão. Colocou o carro na dianteira dos bois. Se tivesse usado um método para depois inferir um vencedor acho que concluiria Dilma. E não estou fazendo juízo de valor, o swing voter não gostou do desdém, da soberba com que o Aécio tratou a Dilma no último debate, só isso jogou ele pra baixo e vai jogar ainda mais.
ResponderExcluirEspero que você tenha razão, mas essa eleição mostrou que a desconstrução funciona muito bem. Funcionou 2 vezes e acho difícil ter uma virada agora.
ResponderExcluirHá um paper que mencionei acima que mostra, no contexto das eleições primárias americanas de 2008, que o efeito líquido dessas campanhas de "desconstrução" são mesmo positivos para quem as patrocina -- no caso brasileiro (os últimos números sugerem), a campanha da Dilma.
ExcluirNão sei se implica em quem vai ganhar, mas o efeito Monty Hall explica pq Aécio abocanhou mais swing voters qdo sua votação no 1o turno surpreendeu em relação às pesquisas.
ResponderExcluirwww.facebook.com/Instituto.Facto/photos/a.194073550755613.1073741827.194049117424723/376287922534174/
Se Aécio for um mosca-morta no debate da Globo, da mesma forma como foi no debate da Record, ele perde! Desculpa ai!
ResponderExcluirhttp://www.hojeemdia.com.br/elei%C3%A7%C3%B5es-2014/aecio-tem-53-2-contra-46-8-de-dilma-mostra-pesquisa-do-instituto-verita-1.276725
ResponderExcluirOlá, um artigo interessante. Há apenas um ponto que eu gostaria de adicionar ao debate. Não seria necessário adicionar o custo de oportunidade do tempo para calcular para o segundo efeito? A desutilidade do tempo gasto com o deslocamento e fila de espera não poderia ser usados como contra-argumentos de que eleitores swing com maior renda teriam maior propensão a não comparecer?
ResponderExcluirAchei wishful thinking também. A tendência de rejeição de Aécio está em alta e a de Dilma está em baixa, somente um milagre para o Aécio se eleger. Tarde demais.
ResponderExcluirInteressante sua análise. Pessoalmente gosto de explicações simples, O ser humano raciocina com simplicidade e aprendi muito cedo que um negócio que não possa compreender em poucos minutos, não é um bom negócio.
ResponderExcluirDe outro lado, a análise, arrazoada de números e fatos (hoje), de Augusto Nunes me chama atenção em pontos relevantes que cito textualmente:
1. "pesquisa divulgada nesta terça-feira, que em Brasília o senador mineiro está 30 pontos percentuais acima da candidata à reeleição."
2."No Rio Grande do Sul, Aécio conseguiu o apoio de José Sartori, do PMDB, que se prepara para confirmar no segundo turno a derrota imposta a Tarso Genro no dia 5. Aos lado dos eleitores de Sartori estão os que votaram na terceira colocada, senadora Ana Amélia Lemos, do PP. Como em Santa Catarina e no Paraná, também no Rio Grande do Sul o candidato tucano somará mais de 50% dos votos válidos."
3."No Rio Grande do Sul, Aécio conseguiu o apoio de José Sartori, do PMDB, que se prepara para confirmar no segundo turno a derrota imposta a Tarso Genro no dia 5. Aos lado dos eleitores de Sartori estão os que votaram na terceira colocada, senadora Ana Amélia Lemos, do PP. Como em Santa Catarina e no Paraná, também no Rio Grande do Sul o candidato tucano somará mais de 50% dos votos válidos."
4."No Rio, ressurgiu mais encorpado o grupo que defende a chapa Aezão, formada por Aécio e pelo governador Luiz Fernando Pezão, que disputa a segunda etapa contra o senador Marcelo Crivella. "
6." Em Minas, os fabricantes de estatísticas já se renderam aos fatos: Aécio lidera a corrida com folga em todas as pesquisas divulgadas"
7. A vantagem da presidente no Nordeste foi consideravelmente encurtada pela inversão do quadro eleitoral em Pernambuco e pelo aumento da votação de Aécio nos Estados em que candidatos da oposição disputam o segundo turno.
8. Conclui, assim, discordando solenemente das pesquisas IBP/DataFolha, se aproximando mais de SENSUS (que foi o único instituto que acertou o 1º turno dentro da margem de erro) e afirmando "Aécio Neves tem 55% dos votos válidos e Dilma Rousseff, 45%. A diferença é de 10 pontos percentuais."
Boa! Tomara que estejas certo.
ExcluirSupondo que todos os indecisos lessem este post. Qual seria o efeito na margem?
ResponderExcluirAgora complicouuu.
ResponderExcluirprofessor, tem como você comentar sobre isto: http://forumdaliberdade.com.br/wp-content/uploads/2014/04/Index2014_Highlights-Port-final.pdf
ResponderExcluirObrigado pelo link. Esse assunto é muito interessante. Logo que possível comentarei sobre. Obg.
ExcluirErrou totalmente! Tem que ler mais...
ResponderExcluirTotalmente não jovem. Os dados sugerem que os efeitos aconteceram mas sem a força necessária para gerar o resultado previsto. Digamos que foi meio certo. Amanhã publicarei sobre esse e outros tópicos. Até
ExcluirJovem Sérgio, no dia 20 de outubro a Datafolha já dava Dilma 52% x 48% Aécio. Nada mudou, você errou. É mais elegante reconhecer.
ExcluirSweetheart, eu já disse que não deu. Amanhã escreverei sobre isso e detalharei o que falei acima. Tenha paciência. Beijo
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