O PT volta a bater na tecla de que independência do BC significa entregar a política monetária para os bancos. Mas dessa vez foram mais longe (veja vídeo abaixo). Estão insinuando que Marina quer dar o BC de bandeja para o Itaú.
Triste que o debate tenha descambado para isso. Mas parece que esta estratégia está funcionando. Vide o crescimento de Dilma nas pesquisas.
Mas a culpa neste caso é da campanha da Marina, que de tão incompetente e amadora, esqueceu de explicar porque a independência do Banco Central é desejável.
ResponderExcluirAté agora não vi nenhum comercial ou discurso prometendo inflação de 3% em 2018.
Não precisa ser um Einstein para se comunicar com o povo e vender as propostas, basta não ser imbecil.
- “A presidente é contra reduzir a inflação. Acha que inflação de 6.5% é pouco. Eu discordo e se for eleita, é meu compromisso cortar a inflação pela metade até o final do meu mandato.”
Simples, não?
Boa, Dudu!
ExcluirO problema deve exatamente este. O sitema de metas prevê ponto inferior de inflação em 2,5%aa. Ponto médio, a ser atingido pelo BC, 4,5%aa. Ponto máximo, indesejável, 6,5%aa. Como 2,5%aa. seria algo impensável, ou mehor pensávelm mas, politicamente indesejável, talvez, fixa-se um ponto intermediário, 4,5%aa. Como este já foi ultrapassado e a inflação começou a testar o ponto máxmo da meta, 6,5%aa., seforma colcadas todas as casas decimais já de ter ultrapassado este limite, els de repente, passou a ser de vilão a herói. Ou seja, era apenas uma "meta limite". Mas, se passou, tudo bem. Esquece-se o ponto médio, para onde o BC teria de ter mobilizado o seu arsenal para obtê-lo e "huminiza-se" como "não tão mal" o limite superior do sistema de metas. Ou seja, acabaram com o sistema de metas de inflação de forma pouco sutil. Mesmo que isso tenha puxado o crescimento para ridículos percentuais próximos de zero. E ainda um presidente será eleito sem ter sequer feito qualquer profissão de fé no sistema de metas. E ai teremos mais 4 anos de fantasmasgorias e pajelanças.
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