Doze anos após Lula assinar a notória Carta ao Povo Brasileiro (íntegra aqui), Dilma Rousseff vai compondo uma verdadeira anti-Carta ao Povo Brasileiro. Abaixo, só um de vários exemplos dos parágrafos dessa Carta que a presidente está distribuindo nos últimos dias:
“Minha filha, meu filho, esse povo da autonomia do Banco Central quer é o modelo anterior, quer é fazer um baita ajuste, um baita superávit primário, aumentar os juros pra danar, reduzir emprego e reduzir salário, porque emprego e salário não garantem a produtividade, segundo eles. Eu sou contra isso, eu tenho lado.” (Retirado de notícia publicada pelo site de O Globo em 11/09/2024, link aqui)
O recado foi dado com muita clareza. Ela não está do lado da autonomia do Banco Central. E a presidente Dilma pode certeza. Se ela for eleita, a não ser que esconjure a anti-Carta e escolha para presidente do Banco Central um monetarista notoriamente sanguinário (caros colegas bloguistas economistas, pergunto-lhes: quem poderia ser esse notório monetarista sanguinário?), a cada reunião do Copom, por muito tempo, o mercado financeiro se lembrará do conteúdo da anti-Carta.
"clareza" no padrao Dilma, ne? Nao sei em que escola ela estudou mas vai se expressar mal assim na pqp!!!!
ResponderExcluirComo alguem que nao consegue sequer falar virou presidente de um enorme pais,.. e' inacreditavel.
Enorme pais chamado Brasil.
ExcluirA memória do mercado é curta, muda com a percepção do potencial de lucro. Mas estamos retrocedendo sem dúvida como país. A ignorância cada vez mais orgulhosa e a luta de classes ficando cada vez mais presente.
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