sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Vampire Economics

Paul Zak (a.k.a. Dr. Love) esteve no Brasil recentemente. Sua passagem teve boa repercussão na mídia local. A Globonews fez uma entrevista longa e a Veja publicou uma matéria (veja aqui e aqui). 

Ele tem formação em Economia (PhD UPenn) e estuda um negócio chamado "Neuroeconomia", que eu nunca tinha ouvido falar antes. Fiz uma busca na internet e encontrei um TED Talk, no qual Zak explica sua pesquisa (abaixo). Na minha opinião isso não é Economia (parece mais com Biologia). Mas achei bem interessante.



Em suma, Zak encontrou uma molécula (oxitocina) produzida pelo organismo humano, a qual está associada a moralidade e cooperação entre pessoas. Mais que isso: seus achados sugerem que essa molécula causa comportamento moral.

Há evidência de que, em países muito pobres, as pessoas não confiam umas nas outras. Essa falta de confiança dificulta trocas e a celebração de contratos de longo prazo, tendo repercussões negativas sobre produtividade agregada e desenvolvimento econômico.

A recomendação de política seria então: fazer com que as pessoas tomem oxitocina?

5 comentários:

  1. https://sites.google.com/site/aldorustichini/home/aldo-rustichini-research/neuroeconomics

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    1. Legal! Dá para ver que essas coisas não estão sendo publicadas em journals de Economia.

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  2. Existe um programa em Caltech voltado a este tipo de pesquisa:

    How does the brain assign value to different options under consideration?
    How does the brain compare assigned values in order to make a choice?
    How is the process of valuation changed when people exert control over their decisions?
    How is value computed in more complex/abstract domains, such as social decision-making?
    How can neuroeconomics be applied to design solutions to real-world problems at both the individual and societal level?

    http://www.rnl.caltech.edu/research/index.html

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  3. Utiliza-se inclusive laboratórios para observar as reações do cérebro a certas decisões. Tudo em nome da ciência.

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  4. O Woodford tem trabalhado um pouco com isso mas mais focado em inattention. Ha esse paper no Journal of Economic Perspectives tb: http://isites.harvard.edu/fs/docs/icb.topic457678.files//Neuro_Foundations_Rangel_Fehr_Fall2011.pdf

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