segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Dúvida sobre post do Mauro

Não entendi direito um post do Mauro. Não aquele em que um anônimo desce o cacete nas minhas sensacionais aulas de graduação (Fiquei, sim, magoado. Com os ótimos alunos que tenho, sempre estou motivado a caprichar o máximo nas aulas. Achei que estava arrasando com o meu Inglês.Foi uma surpresa ver que esse aluno não gostou da matéria...prometo que vou melhorar), mas aquele sobre câmbio.

Sempre penso no Balassa-Samuelson como a história da produtividade de tradeables crescendo mais que a de non-tradeables (conforme o país converge para a fronteira). Se entendi, o Mauro propõe ligar isso ao boom de commodities. Mas entendo que aumento de preco de commodities não é de fato ganho de produtividade (paper do tim kehoe). Como devo pensar no assunto? E outra coisa, será que se eu colocar tres bens no modelo (exportables, importables, non-tradeables), em que commodities são exportables, eu poderia ter um preco de importables tão baixo que faria o câmbio não apreciar mesmo com o boom?

15 comentários:

  1. Putz, Fabio, agora estou com dor de cabeça e não consigo raciocinar. Prometo que vou pensar no assunto.

    Quem sabe o grande economista X nos dê uma luz. Dado que é o maior economista brasileiro do século XXI, será piece of cake para ele. Aliás, não sabia que ele era brasileiro. Fica escrevendo só em inglês e não parece entender direito os posts em português.

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    1. GO TO HELL, HYPER-DYNAMIC-TRADE-JME-FAG

      What can I do if your little friend posts a chart where the supply of drugs increase w/ harsher legislation??? I HAVE A DUTY: PROTECT SOCIETY AGAINST NON-SENSICAL ECONOMICS

      I explain to you how it works, fag: higher relative commoditie prices lead to higher profits in this sector; it is not productivity FK, but it nevertheless increases margins. Then this sector demands more labor; then wages go up in this sector and then thr a balassa sort of transmission channel wages go up all over, pushing up prices.

      Cut the headache bullshit story, man, it is lamentable

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    2. Gee...are you still harping on that supply/demand graphic (not a chart you moron!)?

      Who said supply moved outward BCUZ of harsher legislation? It said very clearly that supply increased over the last 15 years (!) DESPITE increases in drug seizures.

      Stop embarrising yourself.

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  2. Fabio,
    Uma pergunta para voce e seus colegas de blog: como se explica que a taxa de juros tenha caido a menos da metade nos ultimos 10 anos e a taxa de investimento tenha permanecido nos mesmos 18% do PIB? Se a resposta enveredar pela deterioracao do marco regulatorio, contra-argumentaria que, por outro lado, houve grande desenvolvimento do Mercado de Capitais, farta injecao de credito oficial e promocao de grandes projetos, como Pre-Sal. Nao vale responder com tautologias contabeis!
    abraco,
    Jorge

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    1. Man, lord keynes was right about one thing: interest rates are the least important variable in a investment equation. Confidence and future expected profitability are the name of the game, Jorge

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    1. nao sei responder. nunca entendi os juros altos no brasil. um caminho eh pensar que os juros eram altos porque incorporavam uma probabilidade de default. como,, no caso do governo defaultar, as empresas tambem nao teriam que pagar suas dividas, elas nao entendiam os juros como realmente tao altos. nao sei. nao gosto da minha propria historia

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    2. i agree, risk-adjusted interest rate didnt fall as much, Jorge.

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    3. What? Sovereign risk spreads dropped to a fraction of what they were a decade ago, X. Nao so o risco de default despencou, como BNDES et al inundaram a economia de finaciamento a taxas subsidiadas. Se a taxa de desconto cai, tudo mais constante, o valor presente do retorno esperado cresce. Vou jogar fora livro de Macro Introdutoria do Mankiw, e meia-duzia de outros, segundo os quais I = f(r)...

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    4. For what its worth, a melhor resposta que me ocorre vai na linha da tautologia contabil: gasto-- notadamente, G-- engoliu eventual incremento de investimento induzido pela queda dos juros. Me surpreende que mais gente nao esteja se fazendo essa pergunta, ja que baixo investimento eh, notoriamente, o calcanhar de aquiles do Brasil.

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  4. É verdade, Balassa-Samuelson originalmente tem a ver com produtividade do setor tradeable. Mas suponha que a função de produção do tradeable seja AF(N). Então w = p*A*F'(N), ou seja, preço e TFP cumprem o mesmo papel.

    Quando ao modelo de 3 setores, ainda não tenho resposta.

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  5. de uma olhada no paper do tim kehoe, nao eh mole assim nao ir de preco para produtividade

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  6. Professor é compreensível que não gostem da sua aula. Pelo que lembro elas são meio parecidas como o que escreve aqui. Você falando pra si próprio ou pra seus colegas sem se importar se está claro para os outros..rsrs. O sr. é obviamente ultra qualificado e inteligente, é só uma questão de sair do seu mundo e colocar um pouco de esforço em ser claro. Não estudamos economia por dez anos como o sr. Se vai dar a cara a tapa em um blog acho que é melhor dar o melhor de si pra não sair com a auto-estima chamuscada. Espero que não deletem meu comentário.

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  7. Posso estra enganado, mas acredito que há uma relação entre aumento do salário mínimo e custo de vida. O meu raciocínio é simples: aumentos sucessivos do salário mínimo não estão gerando desemprego porque para manter salário = PMg aumenta-se o preço dos produtos originários dessas atividades que empregam trabalhadores não qualificados (transportes notadamente). Há aumento real do preço de certos produtos/serviços, como nos non-tradeables não há competição internacional...

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