Segundo matéria da Folha de S. Paulo (01/4), o deputado André Vargas do PT do Paraná, vice-presidente da Câmara dos Deputados, foi de Londrina a João Pessoa a bordo de um jatinho fretado por Alberto Youssef. De acordo com a Polícia Federal, Youssef é doleiro bastante ativo na lavagem de dinheiro. Ele foi preso pela PF na operação “Lava a Jato”. Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, envolvido no negócio de Pasadena, também foi preso na mesma operação. Costa entrou no radar da PF porque os investigadores descobriram que Yussef lhe deu de presente um carro de luxo.
O jornal foi ouvir o deputado. Vargas não contestou a informação. Sim, voou no jatinho de Youssef, um empresário com vários negócios em Londrina seu conhecido há vinte anos por serem da mesma cidade. Não sabia com quem estava lidando, afirmou Vargas, e não tem nada a ver com eventuais ilícitos cometidos pelo empresário, esclareceu. Mas porque usou o jatinho dele? É que as passagens áreas comerciais estavam muito caras e então ele se lembrou que Youssef costuma andar de jatinho e pediu uma carona até João Pessoa, onde passaria férias. Mas pagou o combustível, garantiu o deputado.
Como assim? A passagem estava muito cara então eu peço para o doleiro da cidade um jatinho emprestado? Em que mundo essa explicação soa razoável? Só mesmo no mundo da política de Brasília.
Mas ele afirmou que não sabia que o nego era doleiro...era só um empresário amigo da cidade!!
ResponderExcluirAh Ricardo...Ele é um político de bem. Afinal, pra que ele usaria OFICIALMENTE dinheiro público na compra de uma passagem cara quando pode usar o SEU próprio dinheiro pra ir de jatinho particular?
ResponderExcluirLembra daquela cena de House of Cards, 1a temporada, que um Executivo em Atlanta fica super nervoso com a visita do Frank e como ninguém poderia saber que eles estiveram juntos?
ResponderExcluirIgualzinho, né?!
SanCorp
ResponderExcluirAgora ele lembrou melhor, não pagou nada ao doleiro. A viagem saiu na faixa...
ResponderExcluirFaz todo sentido! O combustivel do jatinho mais barato que a passagem comercial? Claro, claro, obvio.
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