No dia 20 de novembro do ano passado, eu e Renato Fragelli publicamos um artigo no Valor (Os Desenvolvimentistas no Poder) em que argumentávamos que o “experimento desenvolvimentista” que o país tem vivido nos últimos anos tinha sido um retumbante fracasso. “Experimento” no sentido figurado, como um experimento natural: não só todos os atuais formuladores de política econômica são, de uma maneira ou de outra, desenvolvimentistas, como as políticas implementadas são aquelas que esta corrente do pensamento sempre defendeu: políticas industriais agressivas, desvalorização da taxa de câmbio, redução (na marra) da taxa de juros, intervenção estatal na economia, etc., etc.
Poderia adicionar, embora nem todos concordem com isto, política anti-inflacionária via controle de preços, uma velha preferência heterodoxa. Assim, adotou-se o que estes economistas sempre acreditaram e o resultado foi pífio: baixíssimo crescimento, inflação acima da meta, déficit em conta corrente, pouquíssima inovação, entre outros problemas e efeitos colaterais indesejados (e.g., aumento da dívida bruta, piora das contas públicas, etc.).
Poderia adicionar, embora nem todos concordem com isto, política anti-inflacionária via controle de preços, uma velha preferência heterodoxa. Assim, adotou-se o que estes economistas sempre acreditaram e o resultado foi pífio: baixíssimo crescimento, inflação acima da meta, déficit em conta corrente, pouquíssima inovação, entre outros problemas e efeitos colaterais indesejados (e.g., aumento da dívida bruta, piora das contas públicas, etc.).
No dia 20/11/2013 no mesmo jornal Luiz Carlos Bresser Pereira respondeu ao nosso artigo (Desenvolvimentistas, liberais, e o baixo crescimento). São dois seus argumentos. Primeiro, se no lugar das atuais políticas o pais tivesse adotados políticas ortodoxas – segundo ele, juros altos, câmbio valorizado, e política fiscal restritiva – o Brasil teria crescido muito menos. Segundo, o câmbio permaneceu neste período valorizado e bem acima da taxa que ele defende como aquela que levaria o país a crescer de forma sustentável. Esta taxa seria a “taxa de câmbio de equilíbrio industrial”, “a taxa que torna competitivas as empresas nacionais de bens comercializáveis que usam tecnologia moderna”.
No dia 22/01/2014 eu e Renato publicamos nossa tréplica no Valor (Diferentes Visões do Crescimento). Primeiro argumentamos que economistas “liberais-ortodoxos” ou neoclássicos não defendem aumento dos juros e valorização do câmbio, dado que estas são variáveis endógenas (preços) determinadas em equilíbrio geral por forças de mercado – poupança, reservas, contas públicas, etc. - e não pelos policy makers. Já o segundo ponto – para Bresser o que houve na verdade foi desenvolvimentismo de menos e não demais – nossa argumentação foi de que não há como saber se o câmbio estava ou não valorizado, dada a falta de consistência dos cálculos que foram apresentados no artigo e que a evidência que câmbio (again, um preço, logo uma variável endógena) afeta crescimento é rala e, na melhor das hipóteses, pouco robusta e nada conclusiva. Há quem discorde e continue reclamando, mas é só colocar alguma variável de poupança nas regressões que o efeito do câmbio sobre o crescimento desaparece. Isto, me parece, é a definição de “pouco robusto”.
Continuamos no Brasil com nosso experimento desenvolvimentista que, aparentemente, está batendo retirada para frente, reconhecendo os erros, mas repetindo-os com gosto. Creio que o tempo nos dará mais e mais razão. Ainda assim, esta pequena polêmica com Bresser foi divertida e, gostaria de acreditar, algo elegante, sem dedos nos olhos, xingamentos e golpes baixos.
ps: Note que o fato de que a pobreza caiu e a desigualdade diminuiu não tem nada a ver com o que os desenvolvimentistas, desde Furtado, pensavam ou pensam. Bolsa família, aumento da educação, reajuste real do salário mínimo podem ser políticas de um governo de esquerda, mas não estão nos manuais nem tampouco nas doutrinas desenvolvimentista, que basicamente defendem políticas de crescimento onde investimento em capital humano e políticas de transferência não entram.
Boa, Campeao. Muito bom o artigo. Dificil vai ser aguentar mais de 4 anos disso. Dupla Mantega-Asno nao da mais!
ResponderExcluirPedro,
ResponderExcluirConcordo com muitas de suas críticas, mas você está errado em dois pontos:
(i) a evidência de que câmbio gera crescimento ser qualificada como "rala" é mais vontade sua do que expressão dos dados. O artigo do Orelho abaixo está preciso nesse sentido:
http://jlcoreiro.wordpress.com/2014/02/10/cambio-e-crescimento-as-evidencias-em-ordem-valor-economico-10022014/
(ii) os desenvolvimentistas não formam um grupo homogêneo. Existe os novos e os sociais desenvolvimentistas, que vislumbram um ciclo virtuoso da economia que decorre de uma maior redistribuição de renda (e onde o câmbio é visto como algo menos importante).
Abs
Laís
Não sou o Renato, mas certas coisas ficam claras:
Excluiri) O artigo do Oreiro é uma piada de mal gosto, trata artigos como se fossem todos de igual qualidade (talvez por isso heterodoxos produzam 100 artigos para a paz e terra, ao invés de produzir 1 artigo bom). As poucas "evidências" a favor do câmbio ocorrem quando nãos se controla coisas como cambio interno e taxa de poupança.
ii) Não formam um grupo homogêneo, nem os Marxistas. A crítica teórica contra os desenvolvimentistas é simples: Peça para publicarem suas evidências em revistas respeitadas e todos vão evadir
O professor doutor Oreiro eh um dos macroeconomistas mais respeitados do Brasil e profundo conhecedor de macroeconometria aplicada, como demonstrado no artigo. Acredito que os criticos estao apenas com inveja da sua importancia academica.
ExcluirNovos desenvolvimentistas? Com fodo em redistirbuição de renda? Olha moça, desculpa mas isso tem cheiro e pinta de picaretagem.
ExcluirComo vc vai distribuir renda? Taxando mais? Já damos praticamente metade da nossa vida produtiva pro governo. Por que vc acha que transferir mais dinheiro vai melhorar,e não piorar, a distribuição de renda? Você por acaso acha que o governo não tem suas prórias falhas?
Outra: qual parte da desigualdade de renda tem origem indesejável? Ou você acha que tendo sido feito diferentes já no ponto de partida (culpe Deus), nós vamos chegar na chegada menos desiguais do que já éramos no começo?
Faço minhas as palavras do Pinker: uma sociedade justa permitirá que quem exerça mais esforço, seja mais inteligente, criativo, empreendedor etc ganhe mais dinheiro do que quem não é. Uma sociedade livre permitirá que essas pessoas deixem a riqueza que acumularão para seus filhos. Mas veja então que uma sociedade justa e livre não vai poder ser uma sociedade com igualdade.
O foco tem que ser em acabar com pobreza absoluta! Pra isso menos governo, menos regulação, e menos escola pública de bosta vai ser muito mais efetivo do que dar mais dinheiro pra governo corrupto transferir pra Fribois da vida.
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ExcluirEu gostaria de ver um de vocês aqui debatendo com o professor Oreiro... Vocês sacaneiam, mas ele é um ótimo economista. Vive estudando e pesquisando. Inclusive fez mestrado na PUC-Rio. Não é um imbecil como pensam...
ExcluirA postura desse blog é cada vez menos séria. Sempre com a mesma visão preconceituosa...
Aprendam uma coisa: revistas "de ponta" (pelo critério de vocês) aceitam apenas artigos ortodoxos. Procure algum Hyman Minsky, Lance Taylor (depois de heterodoxo), Joan Robinson, Paul Davidson, Mario Possas nas revistas ditas "de ponta"? Não vai encontrar. Mas porque são ruins? Não, óbvio que não. Sao excelentes, fizeram escola e contribuem para um campo da ciência econômica que não trabalha com racionalidade substantiva e otimização. Simples assim. Mas vocês não aceitam isso... Uma pena...
E mais, se vocês se acham tão bons assim, porque não fazem algo de relevante a não ser [EDITADO POR SER BOCA-SUJA]? É realmente muita arrogância da parte de vocês...
Abs
Laís
PS: o que foi uma revista "de ponta" aceitar aquele trabalho da Carmem e Rogoff? Deve ser um review muito criterioso e pouco influenciável por outros meios, né?
ps: quis dizer racionalidade substantiva e equilíbrio, não otimização.
ExcluirLaís
Lais, realmente nao sei se vc esta de sacanagem com o negocio do Oreiro, mas vamos la:
Excluir1) O Oreiro fui desligado do programa da PUC-RJ, qualquer dia, o pergunte porque. Alem disso, mesmo sem o episodio do seu desligamento, ele sempre foi um aluno mediocre na puc e se tornou o heterodoxo que mais conhece de ortodoxia. Isso diz algo...
2) O Minsky, Taylor, Robinson e Davidson todos tem varios artigos em revista de ponta. Todas as criticas que eram relevantes foram publicadas no QJE, AER, J of Finance, REStud, etc. O minsky, por exemplo, tem muito impacto. Vire e mexe vc ve um seminario com um modelo de inspiracao minskyana. O problema desses caras eh que eles param de acompanhar a economia e comecam a se referir a coisas que foram feitas 40 anos antes como contemporaneas. Ou vc nunca viu um heterodoxo achando que macro ortodoxa tem como hipotese agente representativo?
Obviamente, o mario possas nao tinha muito de util pra ser publicado.
3) O artigo da Reinhardt e Rogoff com erro no codigo de excel, nao foi publicado em uma revista de ponta. Foi publicado na AER P&P (paper and procedings), que nao eh nem peer reviewed. Por exemplo, AER P&P conta quase(?) zero pra tenure em qualquer depto top 30.
Entao, cara Lais, conte as novidades para seus amigos heterodoxos, estude mais economia e volte sempre.
ps: Reinhert and Rogoff. Reinhardt eh o violonista frances de jazz...
ExcluirPutz, o anonimo das 20.30 foi de uma elegância brutal. A Lais provavelmente ficou magoada.
ExcluirAnônimo de 9 de maio de 2014 20:30
ExcluirGenial cara
Acho que a lais nao volta mais nao. Dificil se fazer de vitima depois disso. E sem o papel de vitima, o q sobra pros heterodoxos? Soh o papel de bobo da corte mesmo...
Excluir"O professor doutor Oreiro eh um dos macroeconomistas mais respeitados do Brasil e profundo conhecedor de macroeconometria aplicada, como demonstrado no artigo. Acredito que os criticos estao apenas com inveja da sua importancia academica."
ResponderExcluirhAHAHAHA. Excelente. Esse é o único espaço da internet brasileira onde as pessoas usam e a maioria entende IRONIA CÔMICA
"Ainda assim, esta pequena polêmica com Bresser foi divertida e, gostaria de acreditar, algo elegante, sem dedos nos olhos, xingamentos e golpes baixos."
ResponderExcluirExcelente. Que bom seria se mais gente na academia em economia valorizasse polêmicas elegantes, ao invés do festival de baixaria que se vê, como se ortodoxia e heterodoxia fossem times de futebol. Muito melhor focar em que ideia é melhor que qual, ao inves de quem é melhor que quem.
Ortodoxia e Heterodoxia de fato não são times de futebol. São ciência e pseudo-ciência.
Excluir"Ortodoxia e Heterodoxia de fato não são times de futebol. São ciência e pseudo-ciência."
ExcluirDeculpe a intromissão, mas qual é seu critério de ciência, caro?
Abs
Pérsio
Pseudociencia = plano cruzado
Excluir"Deculpe a intromissão, mas qual é seu critério de ciência, caro?"
ExcluirCiência = Não ter obsessão/compromisso com ideia de economista morto
Alguém já viu o testo de falseabilidade do princípio da demanda agregada ?
ExcluirDas teorias malucas de inflação heterodoxa?
Nunca vi a heterodoxia sentar diante das evidências e discutir fatos estilizados e fatos inexplicados das suas teorias. Apenas discutem qual é a realidade última que suas teorias abarcam totalmente.
"Deculpe a intromissão, mas qual é seu critério de ciência, caro?"
ExcluirAqui, pra você que não fez a disciplina de metodologia científica, da Wikipedia:
CIÊNCIA:
"Science (from Latin scientia, meaning "knowledge"[1]) is a systematic enterprise that builds and organizes knowledge in the form of testable explanations and predictions about the universe"."..."science" most often refers to a way of pursuing knowledge, not only the knowledge itself. It is also often restricted to those branches of study that seek to explain the phenomena of the material universe."
PSEUDO :
"An area of study or speculation that masquerades as science in an attempt to claim a legitimacy that it would not otherwise be able to achieve is sometimes referred to as pseudoscience, fringe science, or junk science".
"... cases in which researchers believe they are doing science because their activities have the outward appearance of science but actually lack the "kind of utter honesty" that allows their results to be rigorously evaluated."
Basicamente, ficar no "eu acho" sem qualquer estrutura teórica coerente (em termos de lógica), plausível e TESTÁVEL empiricamente é pseudo-ciencia, ou PICARETAGEM.
Porque esses caras não publicam em revistas top? Pq o "método" deles não é cientificamente adequado e pq eles não oferecem nenhuma contribuição relevante para a CIÊNCIA econômica. São picaretas, mesmo!
Repare que tem muito heterodoxo respeitado, como já foi dito. Ser heterodoxo não quer dizer FALTA/CARÊNCIA de cientificidade. NÃO É O CASO desses brasileiros conhecidos, unicampers oreiros e cia. ltda.
Aqui um exemplo perfeito de elegância científica.
Excluirhttp://people.bu.edu/rking/SGZ2007WK1/rel80jmcb.pdf
Podem, e devem, criticar as expectativas racionais e suas implicações. Mas não dá pra negar que as contribuições deste cara são inestimáveis. Repare que a própria sistemática da metodologia admite críticas, pois há uma forma empírica de analisar a plausibilidade das simplificações do modelo proposto. Isso é um claro exemplo de como fazer ciência.
Anônimo10 de maio de 2014 10:55: Melhor comentário da história! Resume o que os estudantes de todas as áreas deveriam aprender no primeiro dia de aula.
ExcluirPara mim, o maior problema da heterodoxia é acreditar que na ortodoxia as pessoas não tem uma visão crítica do mainstream. Nos seminários que eu fui com ortodoxos aqui nos EUA, a galera quebra o pau (algumas vezes de forma elegante, outras nem tanto).
ResponderExcluirO Oreiro não sabe nada de econometria aplicada (não que ele seja muito melhor de macro). Que ele seja considerado pelos terceiro-mundistas um campeão de economia aplicada reflete a miséria intelectual daquele grupo.
ResponderExcluirO Oreiro está para a econometria aplicada assim como a personagem da Fernanda Montenegro do filme Central do Brasil está para Mario Vargas Llosa. Ele roda Arellano-Bond em regressão de painel de países. Não deve nem saber porque isso nunca deve ser feito.
A Fernanda Montenegro sabe roda Arellano-Bond?
ExcluirSempre falo aos meus amigos:
ExcluirEstude Matemática e Estatística, ou você será heterodoxo !
O Brasil carece de bons Macroeconometristas aplicados. Atualmente, esse negócio ta meio que num limbo, pois há uma galera evoluindo com VAR com técnicas bayesianas, State Space não linear, VAR não linear, modelo com fatores, panel VAR etc etc etc, enqto tem os caras de DSGE fazendo maluquices do tipo misturar DSGE com VAR, DSGE não linear com qq bizarrice e o caraleoaquatro.
ExcluirEnqto o mundo evolui nas técnicas, nós estamos numa discussão de 30/40 anos atrás. É deprimente.
Claro que algum aloprado dirá: "ah, mas esses modelos não previram a crise". Sem querer perguntar se os pós-keynesianos conseguiram fazer tal previsão a lá mãe dinah (que acaba de ir nessa), posso ao menos questionar se os caras aqui no Brasil estão fazendo trabalhos muito melhores do que na união européia/EUA em termos de proposição de políticas públicas, haja vista o que acontece aqui no Brasil - e que tem a ver com as críticas do Pedro, acho.
Então, se o cara acha que a teoria é ruim, MOSTRE, aponte evidencias com métodos baseados em formulações minimamente aceitas. Se o cara tem uma proposição melhor, apresente-a de modo formal, coerente, lógico e que seja passível de teste e replicação.
Discutir com heterodoxos não faz sentido pelo mesmo motivo que não faz sentido discutir com Astrólogos.
ExcluirA questão é: exigir que o COFECON retire disciplinas pseudo-científicas do currículo
Tem alguem no COFECON que nao seja heterodoxo?
ExcluirAcho que esse vídeo explica bem a situação .... https://www.youtube.com/watch?v=6qDDGD8B_8s
ResponderExcluirO problema do fogo que os economistas ortodoxos estão levando (lá fora, pelo menos) é pq vários deles estão no bolso de gente má (Paul Ryan, Olli Rehn e afins). Ainda se vendem barato, os idiotas - alguém se lembra do Mishkin na Islândia? E o Mankiw com o Paul Ryan??
ResponderExcluirE quem contesta estes caras são heterodoxos sérios - Wrein Lewis, Krugmam (sim, ele é sério, e melhor que todo mundo aqui junto).
Já aqui é meio que o contrário: os heterodoxos que estão aconselhando gente ruim, e os ortodoxos brigando. Mas é um negócio bem mais rastaquera, tipo o X falando mal do Beluzzo.
Cada um tem o país que merece!!!
O cenário aqui é completamente diferente - como alguém falou
Krugman heterodoxo? Ta serto. Esse sabe muito.
ExcluirVc nao estaria confundindo heterodoxo com democrata e "gente má" com republicano.
Sertíssimo!!
ExcluirEssa gente má faz o quê? Come criancinhas?
ExcluirTinha a impressão de que o Krugman era mainstream, apesar de nos últimos anos ter se desapegado da honestidade intelectual.
Mas enfim, vivendo e aprendendo.
Antes comessem algumas criancinhas por aí... melhor que falar (e por em prática) política de contração fiscal expansionista (?!), baseadas na fada da confiança.
ResponderExcluirQuanto a Krugman mainstream, vide http://en.wikipedia.org/wiki/Saltwater_and_freshwater_economics.
Novamente, discussão econômica no Brasil é rastaquera. Existem heterodoxos sérios no mundo, mas não no Brasil - vide que quem representa a paspalhada é o Belluzo e o Oreiro.
Infinitamente pior que a ignorância é a ignorância somada à escrotice, que abunda neste fórum.
Sobre a discussão ciência x pseudo, para um ótimo exemplo desta ultima, veja a séria "Alienígenas do Passado" do History Channel. É EXATAMENTE como os heterodoxos discutem suas "teorias".
ResponderExcluir"O", conheço um orientando de um colaborador deste blog que fez Arellano-Bond em painel de países... mas garantiu com um OLS... :)
ResponderExcluirQue garantia! Mestrado, espero.
ResponderExcluir