O Calvo, quando jovem, publicou paper na Econometrica.
Ele é foda.
A explicação dele pra recuperações com pouco emprego é assim: nessas crises que bate um sudden credit reversal o crédito fica muito escasso e os problemas de assimetria informacional acentuam-se. Nesse cenário, só consegue pegar emprestado quem tem muita máquina pra dar de colateral pro banco. Isso, obviamente, é uma desvantagem para as empresas que são mais intensivas em labor. Ocorre então que na saída da crise, quem cresce mais -- porque consegue tomar mais credito -- são as empresas que têm ativos mais tangíveis. As que usam mais gente e menos maquina sofrem pra tomar emprestado e, portanto, crescem menos.
Nice, tem o link ?
ResponderExcluirVocê gosta daquele modelo dele de x% das empresas mudarem os preços por vez ? me parece sem microfundamentos
não eh satisfatório, mas eh so um atalho pra rigidez...e eh fácil de por no modelo de dsge
ExcluirLegal! Isso está em um paper?
ResponderExcluirtem um nber dessa semana, maurao
Excluirabs
http://www.columbia.edu/~gc2286/documents/CalvoetalIsInflationtheWayOut-NBER.pdf
ExcluirMuito obrigado!
ExcluirQue piada! Que mundo è esse em que se colaterizam màquinas??? Trabalho no departamento de crèdito de um banco e posso garantir que essa explicação não passa em um teste empírici.
ResponderExcluircurioso esse comentario
ExcluirO q q empresas colaterizam?
ExcluirAí vai a lista:
Excluir1. Recebíveis
2. Imóveis
3. Aval da holding
4. Direitos emergentes
5. Cessão de recebíveis de contratos futuros
6. Produção física
7. Terras
Existe coletaralização baseada em alienação de máquinas e equipamentos. Mas isso é um percentual de um dígito dos contratos. Como creio que o banco onde trabalho é "representativo", essa história do Calvo de que só consegue crédito quem é intensivo em máquina é suspeitíssima.
Se capital intensivo estiver correlacionado com tamanho da firma, pois são setores com maior custo fixo, ai a história do Calvo vai estar certa. Parece uma simplificação plausível.
ExcluirMaybe the genius in the bank thinks lenders take people´s human capital as collateral. Maybe he misses the slave era.
ResponderExcluirCollateral is basically physical capital, for god´s sake. You dont have to be smart as I am to understand that.
Se vai fazer esses comentários arrogantes e bobos ao menos seja engraçado. Nada de capital humano "gênio". Olha a lista lá em cima que coloquei. Veja que não vivemos em um mundo com apenas capital físico e humano.
ExcluirNão sei o que é pior: os marxistas que rejeitam qualquer tipo de modelo ou sujeitos como você que não consegue ver o mundo além do F(K,L) dos manuais.
Muito bom o ponto
Excluirpor outro lado, imóveis poderia ser considerado como Capital pela teoria econômica...
ExcluirNão sei o que é pior: os marxistas que rejeitam qualquer tipo de modelo ou sujeitos como você que não consegue ver o mundo além do F(K,L) dos manuais.
ExcluirUnicamper ?
"Unicamper ?"
ExcluirNoap. Top 10 department-er
Muito legal a conclusão do Calvo. Existe um outro instrumento que o Calvo esqueceu de colocar: ter bancos públicos gigantes (BB, Caixa e BNDES) e relaxar o critério de concessão de créditos nestes quando os bancos privados aumentarem a exigências de colaterais em momentos de crise.
ResponderExcluirAcho que os pontos do anônimo são bons, tem que olhar microdados para avaliar isso.
ResponderExcluirSe a diferença entre as empresas é apenas na estrutura de insumos, então empresas intensivas em capital podem ter uma menor relação entre receita por patrimônio líquido.
Nos cinco anos anteriores a 2007 a recuperacao da economia americana tambem foi rotulada de "jobless". E no periodo pode ter ocorrido de tudo MENOS escassez de credito.
ResponderExcluirPortanto essa explicacao do Calvo nao me convence.
O anônimo do crédito não está, necessariamente, errado. Eu trabalho, geralmente, do lado dos tomadores e a lista dele faz sentido, mas é mais frequente, ainda que não tão usual, alguns tipos de máquinas entrarem como colateral do que "produção física", por exemplo. Outro item que não aparece ali, e que é muito comum, é aval dos sócios (pessoas físicas). No caso de imóveis a natureza do uso é importante, pois plantas fabris não costumam ser admitidas. Essa é a minha experiência, sem cagação de regra. De qualquer forma, em outros países o mercado de crédito deve funcionar com outros padrões de exigência de garantias, provavelmente em função do histórico e da legislação locais, certo?
ResponderExcluirDe fato, há outras formas de colateral que não máquinas.
ResponderExcluirMas note que produção física como colateral vai na história do Calvo, pois serviços é mais intensivo em mão-de-obra.
Alguém aí sabe o que se colateraliza mais em uma economia como a dos EUA?
X, irá se redimir?
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