Suponha U(i)=U(c(i), G)
c/ G = (1-corrupção){soma [tau.w(i)] }
e
c(i) =(1-tau).w(i)
w é dotação
a estática comparativa vem do parâmetro "corrupção", sei lá, pensa que as leis ficaram mais frouxas de repente, ou que descobriram petróleo e com petróleo é mais fácil de roubar.
Pergunto ao anônimo neoclássico agressivo (que descobri ser um amigo meu!): qual o G* -- e consequentemente, o tau* ideal?
Acho que aqui não tem dificuldades: é só igualar TMS a TMT, certo?
Agora, antes de fazer a conta, me responda: qual o sinal de d(tau*)/d(corrupção)?
Eu te digo o que você respondeu: você disse que se tem mais corrupção o estado ótimo é menor e assim tau é menor. Parece intuitivo mesmo. Mas pode estar errado...e pode também estar certo...
Depende dos efeitos renda e substituição, meu amigo. Você pensou apenas no substituição e por isso respondeu como respondeu (nessa hora você esta almoçando, reclamando do CESG, mas eu adivinhei sua resposta) .
Com mais corrupção ficou mais caro fornecer o bem público, mas ao mesmo tempo para fornecer uma dada quantidade de bem público precisa de mais taxação. Então a resposta não é tão óbvia quanto você pensava. Faltou isso na minha lista do post anterior: neoclássico chapa branca (qualifica como ad hominem???) não gosta de olhar pra efeito renda, gosta de efeito preço apenas.
Hey, CESG, u are becoming an agressive prick, man.
ResponderExcluirI like that, makes u more similar to me, your intelectual master from yesteryears...
Dudu, o Economista X é de direita ou de esquerda?
ResponderExcluirNão sei...ele diz que é de direita, mas ele gosta de fazer tipo
ResponderExcluirMeio q bem de Giffen na parada... Teoricamente rola. Mas e na prática?
ResponderExcluirJe n'ai pas compris, parce que je suis un économiste de gauche
ResponderExcluirdommage, puisque le modele est si simple..
ExcluirCESG, a corrupção não pode e não deve ser entendida como uma função de maximização de um agente representativo.
ResponderExcluirVocê tem que usar um modelo de 2 agentes, um deles detem o poder político e o outro o poder econômico (riqueza política e riqueza econômica).
???
Excluirto dando um choque na corrupção e perguntando o que é tau* novo...só isso...
Eu entendi que você estava usando uma função de maximização entre renda da corrupção e gastos públicos, por isso quando a renda da corrupção aumenta (choque exógeno no tau) existe um efeito renda.
ExcluirO Ratinho está perdendo audiência por causa do blog. Estamos no caminho certo!
ResponderExcluirbatemos recorde
Excluirvamos pegar o little rat
Pergunta legal mas muito mal explicado infelizmente. O que é U? O que é c, G, tau, c/G, TMS, TMT?!?!?!
ResponderExcluirSeu amigo anônimo idiota e cínico responde agora.
ResponderExcluirOs pontos que você descreveu estão contidos no mainstream. Não sei por que razão você quis associá-los a um ideal de esquerda. Essa é a minha crítica. Não reconheço o monopólio da bondade no ideário esquista, como redistribuição de renda. Parece-me uma propaganda bem feita deles, da qual você é provavelmente vítima.
Estou aqui a imaginar que diabo que eu falei no almoço para você me atribuir esse post. Falamos de corrupção no almoço?
Do jeito que está, parece ser positiva a derivada, mas não fiz a conta. Porém, se o tau for função da corrupção, acho que o resultado pode mudar. Acho que está faltando isso no modelo.
O grande mistério: por que você atribui a mim que um estado ótimo seria menor? Só pode ser produto do seu pré-julgamento. Nunca falei isso, sobretudo porque não analisei esse caso, e nunca neguei a necessidade de um estado atuante e forte, notadamente quando há falhas de mercado.
Não entendi que é ser chapa-branca, por isso não sei se é ad-hominem, mas parece ser.
"Os pontos que você descreveu estão contidos no mainstream. Não sei por que razão você quis associá-los a um ideal de esquerda."
Excluir?????
Bro, que definições de esquerda e mainstream são essas? Por que seriam disjuntos?
Justamente, estao no mainstream. Mas nao no repertorio dos neobobos, e há muitos deles por aí.
ExcluirEsquerda foi um termo pra provocar o debate. Nao tem nada a ver com partido politico no Brasil, ou coisa do tipo. Aqui acho que a esquerda politica aqui eh ate mais sacana..
Sim, fiz um prejulgamento, mas na Likelihood inclui as informacoes do seu comentário agressivo. Qualquer um que escreve com aquele tom eu vou xingar mesmo, até se for minha mae disfarçada de anonima
Faça a maximização do problema de provisão do bem público de forma completa. Se o benefício marginal proporcionado pelo bem público não é crescente na corrupção (o que oarece razoável, a não ser que estajamos falando de segurança, o que seria um problema de equilíbrio dinâmico e não estático), o fato de seu custo de provisão ter crescido por causa de mais desvios de recursos públicos faz com que o nível ótimo de provisão para a sociedade seja menor mesmo. Sendo assim, dificilmente dá para dizer que o sinal da derivada é mesmo incerto.
ResponderExcluirtypos: *razoável, e *estejamos
ExcluirEstá errado o que voce falou. Depende nao disso que voce disse, mas da cara da fcao utilidade que tem C e G lá dentro. Mas nao apenas voce esta errado, nao entendi o espirito da sua critica: o que eu disse eh justamente poderia dar qualquer coisa...
ExcluirG has to be equal to tau*W otherwise C doesn't clear. But then tau is determined by a quadratic equation which only has corruption as parameter. No U effect. What I'm missing?
ResponderExcluirO CESG, mas este seu modelo é meio esquisito. Parece-me que no ótimo, o parâmetro de corrupção é zero -- provavelmente resultando de uma policy. Talvez seja necessária alguma restrição para que isso não ocorra, mas acho que isso faria com que a economia produzisse menos do que ela produziria sem a corrupção - uma distorção. Não fiz conta alguma, mas acho que faz sentido pela forma funcional que você colocou (a não ser que o parâmetro seja exógeno, mas isso tbm seria uma simplicidade extrema).
ResponderExcluirCESG, se a carga tributária fosse para fornecimento de bens públicos e corrupção, eu concordaria que "mais estado é melhor" seria algo dúbio.
ResponderExcluirMas no Brasil ao menos parece que o fornecimento de bens públicos é exógeno, dado pela limitada capacidade administrativa. A taxação está linearmente relacionada com transferências e burocracia, sendo que burocracia é uma função da taxação e das transferências.
Ai que os tais "neoclassicos chapa branca" mostram todo o talento: Modelos de interação estratégica para capturar a renda das transferências e/ou empregos burocráticos.
Quando se fala em menos estado, raramente se pensa em menor fornecimento de bens públicos, e sim regras institucionais que evitem a busca por renda e a captura regulatória.
Minimizar G+T é ótimo não por que o efeito substituição é predominante sobre o efeito renda para o fornecimento de bens públicos, mas por que para minimizar G+T você primeiro precisa criar regras institucionais para reduzir rent-seeking e captura regulatória.
Libera-se mão de obra para o mercado de trabalho e as distorções tributárias são diminuidas.
PS: todo mundo sabe que regulamentações, transferências e gastos são necessários, mas por acaso algum cidadão de qualquer país acha que tem leis de menos, regras de menos e impostos de menos ?