Solidariedade e PROS, são os dois mais novos partidos brasileiros. Agora temos 32. Talvez suba para 33 na semana que vem, com o REDE da Marina.
Temos muitos partidos? Depende.
Nas disputas majoritárias (presidente, governadores, senadores e prefeitos) não. Nas eleições presidenciais, o número efetivo de partidos desde 94 fica em torno de 2. No caso de governadores, senadores e prefeitos não passa, em geral, de 3 ou 4. Nada fora do padrão das democracias pluripartidárias.
Nas disputas majoritárias (presidente, governadores, senadores e prefeitos) não. Nas eleições presidenciais, o número efetivo de partidos desde 94 fica em torno de 2. No caso de governadores, senadores e prefeitos não passa, em geral, de 3 ou 4. Nada fora do padrão das democracias pluripartidárias.
O que destoa é a fragmentação partidária nos legislativos. Na Câmara dos Deputados, o número efetivo de partidos não para de crescer. Com o Solidariedade e o PROS deve alcançar algo próximo a 10, dependendo de quantos deputados irão subtrair dos demais partidos.
O país ficará ingovernável por causa disso? Não. Os Executivos têm amplo poder de agenda e vários estudos empíricos mostram que o voto no Congresso brasileiro tem base partidária. Ou seja, há alguma ordem na sopa de letrinhas partidárias, mesmo nos Legislativos. Mas os custos transacionais e fiscais do nosso presidencialismo de coalizão estão crescendo. Já estamos no limite da disfuncionalidade ou próximos dele? Talvez, mas é difícil responder taxativamente.
O problema da nossa democracia seria seu custo direto (tamanho do Estado)? O pior são os custos decorrentes da incapacidade de coisas simples serem votadas e o planejamento ter sido substituido pelo remendo. O governo atual é a síntese do remendo, onde experiência e conhecimento foram substutuídos por voluntarismo e ignorância.
ResponderExcluirDantas
O problema Ricardo é que nessa bosta de sistema proporcional, tem 1000 candidatos a deputado. Como você faz pra escolher?
ResponderExcluir"Já estamos no limite da disfuncionalidade ou próximos dele?"
ResponderExcluirO que precisa acontecer para que fique caracterizado esse limite de disfuncionalidade? Entre os países democráticos que não estão em guerra, e por qualquer métrica de custo ou performance que se adote, somos provavelmente o parlamento com pior performance.